as árvores cresceram e vestiram de verde. a noite continua adormecida, letárgica, corada de amarelo pelas janelas sem sono. passos descasados correm os passeios, as cabeças cambaleantes flutuam sem sentido ao descerem a rua. esta droga na escuridão é dos noctívagos, conversas ondulantes e sonhos tão frágeis. o centro comercial fechou. o meu quarto está vazio, e o mar, visto da janela, é um barco de cristal mudo. o centro comercial fechou: o formigueiro da ansiedade é maior e eu quero sair daqui, para nunca mais voltar.
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