dia nove de novembro de dois mil e onze:
revejo com nostalgia o rosto de outros, penso que esta noite é gigante até ao final da minha rua e observo o vidro da janela embaciar. queria ter quadros nas paredes, um sofá confortável, a barriga quente, um gato meigo. menos livros, mais sabedoria, menos aquecedor, mais calor. aos vinte e cinco anos furei os planos, as orelhas e as folhas verdes da esperança. subi a rua a desejar ser recordada na história, como aquela treinadora de futebol feminino do qatar, ou como o malevitch, por pintar um quadrado preto em fundo branco.
a minha pele está velha, a minha fraca determinação também.
é o mundo que não temos que nos faz velhos.
ResponderEliminar