saltam à minha vista as estradas
sem fim. branco e preto ou preto
e branco, garfadas largas de arroz
branco ou branco o medo no dia negro
como um sonho constante
uma viagem distante
o eterno viajante, a voz cortante
os dias contados, a espera do vento
a lâmina que acaricia a pele do tempo
és assim um calendário mutante,
preto e branco branco e preto
viagem sem luz, vida sem ventre
esvoaças na saia do quinto elemento.
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