30 de janeiro de 2009

sempre soube que em mim não caberia a poesia do teu olhar, e, por isso, deixei que as palavras se dissipassem com a chuva que cai dentro de ti. não chegaria a força do vento, a luz dos relâmpagos ou a delicadeza da neve. é que quando me olhas, a primavera surge ansiosa de verão e o outono adormece em ti, à espera que o inverno acabe. e o inverno parece não querer acabar, amor.